30 de abril de 2009

Kann.

Quando o ódio é a única forma pela qual se me ama (porque ódio e amor são a mesma coisa em módulo), que me resta, se a base da minha religião é o amor?

Se o choro é tão mais espontâneo que o riso, onde há de se encontrar o prazer, senão em meio à própria dor?

E a tortura divina é que tudo parece tão belo. Ficamos tristes quando uma coisa é bonita, ou ficamos bonitos quando uma coisa é triste? Parece que a Beleza, com maiúscula (que inclui a minha própria), só me surpreende para reforçar a minha feiúra.

E se a própria arte vira um nojo sem qualquer contato com Deus, como hei de (re)produzi-Lo?

Eu agradeço o choro e a dor. São dos mais verdadeiros consolos que há, pois, na solidão e na ausência, tudo é inerte à dor. É, ao mesmo tempo, o congelamento e a confirmação da Inércia.

Tudo pára, ao passo em que tudo continua.

24 de abril de 2009

A quai

Música, calma, tristeza, hiato.

Uma arte melancólica.

Merecia uma foto, e não palavras.
Quando eu achar a foto, coloco.

23 de abril de 2009

Sim, tem a chuva



Mas eu não nego a beleza de um dia ensolarado.

22 de abril de 2009

A calma

A calma é um ócio com felicidade?
Não sei. Mas sei que posso fechar os olhos e só respirar.

2 de abril de 2009

1 de abril de 2009

Deus


Você falou que a gente fica triste quando uma coisa é bonita, ou que a gente fica bonita quando uma coisa é triste?

Café é bom.


Como nenhum texto teve título até agora, eis um que é apenas isso.