24 de julho de 2011

Amor não é um sentimento.

As coisas que diz à pessoa amada --

-- você consegue dizê-las com os olhos cheios de raiva,
desejando-lhe a morte?

11 comentários:

  1. Se explicar perde a graça. Mas... Você não?

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  2. Podia ter sido mais imaginativo-cruel. Morte pode ser agradável.\e desejar-lhe que sofra? É capaz de uma aposta assim? Mais do que trans-sentir, pode torturá-lo para salvar suas peles? Mais que suportar o conflito de diversos sentimentos atravessados, você é capaz de escolher a pior saída, mais cruel, mais egoísta, mais bonita, e ainda dizer que é amante?

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  4. Não, não consigo... Até hoje, não. Você consegue?

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  5. Sim. Mas depois deseja-se a vida, o esquecimento, o apaziguamento. A morte não é tudo e a raiva faz parte do amor.

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  7. Raiva é diferente de ódio. A raiva é apenas impulso, fervor, explosão. Não perdura. Explode e passa.

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  8. Eu não esterilizo meus amores. Então, eles não são imunes a nenhum dos meus sentimentos.

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  9. Pelo que eu entendi, o problema de juntar raiva e amor é que isso é se sabotar, já que é impossível viver sem o objeto de desejo ou, pior, sem o perdão da pessoa amada. Ou seja, as preocupações se resumem a: (1) Suprir o próprio desejo e (2) Ser perdoado. Não tá faltando nada importante aí, não?

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