As idéias, para que sobrevivam, não basta serem boas.
Argumentar a favor da validade de uma idéia com base no fato de que ela continua ganhando adeptos e sendo repensada de novo e de novo -- é tao místico quanto acreditar que as pessoas boas têm mais chances de sobreviver que as outras, e tão idiota quanto achar que a sobrevivência das pessoas é indicativo da sua bondade.
Eu e você não acreditamos sequer numa justiça cósmica, divina - que dirá numa justiça humana! que dirá numa justiça filosófica!
Boas idéias morrem com a mesma frequência - e com a mesma sem-cerimônia - com que morrem boas pessoas. Quem quiser pensar faz bem em acostumar-se ao luto.
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