Ficamos como que surdos a nossa própria música. De que modo podemos convalescer, se de nós mesmos abrimos mão? Médico nenhum cura quem da vida já desistiu. Como Ludwig, como Sewerin, devemos compôr não com nossos ouvidos, não com nossos dedos — mas com nossos corações. Que a poesia em nosso interior nos aqueça, luz em meio à escuridão. Luz que esmorece, gota a gota. Veneno que mata devagar. Deixa-me no escuro. Aqui no escuro, onde a vida cai.
20 de novembro de 2020
4 de novembro de 2020
Tripla paráfrase
Sob o mesmo sol, banhamo-nos e não banhamos; tanto o sol quanto nós somos já outros. Cada manhã é uma oportunidade de sorver a vida. Tantas auroras ainda estão para nascer!
3 de novembro de 2020
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