Tudo nele era frágil, como se fosse bolha de sabão, castelo de areia, açúcar na chuva, esperança na guerra.
25 de fevereiro de 2021
Insânia nervosa
Não confiava em nada, dentro ou fora. Em todo sorriso via ameaça. O que há por baixo? Talvez ela estivesse mentindo. Na dúvida, melhor morrer.
24 de fevereiro de 2021
Do amor-próprio a saudade
Cortou-se no vento frio que vinha de dentro
Paralisado, desceu.
A umidade assombrava, como se tudo ali
fosse tocado por uma falta de sol
Muita poeira, pouca ação
Aranhas infelizes teciam-no escuro
De longe a tristeza se confundia
com uma faca
cujo fio residia no cabo,
de forma que era cega para fora
Cortava ao contrário, abrindo
o punho de quem a empunhava
Todo sujo de sangue,
apodrecia devagar
matando aos poucos
sem nada
cérebro ruim
poesia ruim
1 de fevereiro de 2021
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