Se eu posso dizer de mim que tenho uma qualidade, que seja esta: que, para além de ator, eu seja autor.
Eu não sou o Fantasma, nem o Raoul, nem a Christine. Não sou Romeu nem sou Werther. Não sou Shinji nem a Rei. Não sou Kei nem a Mizuho. Não sou Chico nem Caetano. Não sou Loreley… e me vejo forçado a admitir, a contra-gosto e absolutamente não convencido, que também não sou Ulisses. Não… Tampouco sou Fritz. Não.
A minha história ainda não está escrita. E é por isso que nenhum desses choros é meu. Meu choro ainda está por vir e junto dele meu sorriso. Quem sou eu, meus caros? Quem sou eu?
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