6 de abril de 2013

No melhor lugar do universo

Eu nunca senti que podia chamar as casas em que morei de lar. Hoje eu descobri que existe uma diferença entre um espaço e um lugar, e a intuição que eu sempre carreguei na minha vida – de que nunca acharia um teto sob o qual eu pudesse me sentir “em casa” – fez mais sentido. Um lar não é feito de alvenaria e concreto. É, antes, o lugar em que podemos ser o que nós somos; onde chorar é, além de confortável, prazeroso; onde a vontade de não-viver é impossível; onde o descanso é perdoado; é para onde o amor volta.

Hoje eu descobri, meu amor, que eu quero morar no seu peito. Lá, que é o melhor lugar do universo. Lá, que é o meu lar.

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