"Eu acredito, do fundo do meu coração, que você não deve fazer isso. Não faça isso."
"Quando você fala assim, eu sinto como se estivesse recebendo uma ordem, e isso me ofende porque eu acredito que as pessoas devem se esforçar para ajudar os outros a tomar suas próprias decisões - e não empurrar-lhes suas vontades!"
"Mas, querida, você está recebendo uma ordem - uma ordem que vem do fundo do meu coração e que tem por objetivo o seu próprio bem. Não confunda receber ordens com a obrigação de cumprí-las: você só deve cumprir as ordens que julgar adequadas. A sua crença de que as pessoas devem tomar suas próprias decisões, dela eu partilho!, mas considero-a um pressuposto da comunicação - e não seu objetivo. Permitamos o uso dos imperativos (assim como dos gritos, dos choros e dos socos), quando forem adequados e sinceros, pois, afinal, não precisamos temê-los, já que estamos entre amigos, todos vacinados. Continuarei a lhe dar ordens, pois confio na sua capacidade de desobedecê-las."
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