13 de janeiro de 2017

Caridoso com as próprias violências

Não sejamos duplamente maldosos: nós, que somos maus por natureza, devemos — em nome da bondade! — preservar nossa maldade. Amá-la! Com isso incentivamos a bondade nos bons, pois tudo que é fiel à sua natureza aumenta a esperança no mundo, mesmo quando pareça destrui-lo.
Melhor dizendo: mesmo quando o destrua.

Quando um mau censura a própria maldade, duas maldades foram cometidas. Fazer tanto o bem quanto o mal — sem censura! Essa é a nossa receita para um mundo que padece de insinceridade.
Melhor dizendo: essa é a nossa receita para um mundo que padece.

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