Nosso sangue é mais frio do que o supomos. Evoluímos com a expectativa de que o sol nascesse toda manhã. Sabemos que não é verdade, que um dia ele se há de apagar, mas até lá: banhemo-nos.
À tragédia do futuro opõe-se o doce gosto do presente. Para nós não há diferença entre o último sopro e o próximo: coexistem no eterno presente. Nós —— respiramos.
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