18 de novembro de 2012

Prazer.

Levantei-me de madrugada, pus minha melhor camisa, fiz a barba com o esmero de um adolescente apaixonado, encontrei meu disco de Bach, coloquei-o para tocar, sentei, e fiquei ali, chorando até que o sol raiasse, com o  prazer de dez mil sóis que brilham depois de bilhões de anos apagados, nunca fui tão homem, choro mais poético que as palavras, que o sorriso que o amanhã promete possa contagiar aos outros, como o canto dos pássaros, fim.

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